outubro 28, 2012

Markus Åkesson, do vazio entre acções

The Woods, 2011

The Passage, 2012

The Garden Of Initiation, 2012

Chesterfield Dreams, 2011

Childs Play, 2010

Insomnia, 2011

Rites of Passage (The big night), 2011

The Woods ll, 2012

Adorei o trabalho de Markus Åkesson (Suécia, 1975) essencialmente pelo seu realismo com leves rasgos mágicos. Ultimamente ando muito atraído por estas imagens que representam a pele humana nestes tons de creme com incidência de muita luz. Apesar de um efeito realista, sofre um efeito expressionista pela intensidade com que a pele se destaca no quadro, tendo em conta que não se tratam de retratos mas cenas completas. Produzem imagens que ficam conosco.

Em termos do tema, Åkesson tem uma tendência natural para produzir imagens narrativas, que nos questionam sobre o que se passou, está a passar e irá passar a seguir. Como que se este fixasse um momento dinâmico na imagem carregado de pistas que questionam o espectador. Existe uma clara tentativa de se representar acções intermédias ou de intervalo, que por sua vez geram em nós todo o questionamento sobre o antes e o depois. Muito disso é conseguido por via das expressões dos seus personagens que forçam um certo sentimento de vazio em meio à riqueza visual e indagam o espectador sobre o sentir narrativo daquelas pessoas.

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