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setembro 20, 2014

IGN #2

Esta semana escrevi para o IGN a propósito da manipulação do real por via do Facebook, comentando o caso de Zilla van den Born, a holandesa que foi para a Ásia sem ter ido.

A Hiperrealidade do Facebook, 17.09.2014, IGN Portugal

julho 05, 2012

engagePress, Investigação e Arte

Ontem foi dia de lançamento da engagePress e dos seus dois primeiros eBooks, Contos e Jogos de Liliana Rocha e Jogar com Histórias de Damas de Raquel Pinto, lançados em PDF aberto e versão iPad. Para marcar esta data convidámos o Heitor Alvelos que nos proporcionou um serão imensamente recompensador em termos de discussão sobre Arte+Ciência.

Diapositivo de Heitor Alvelos

O Heitor apresentou-nos um assunto que continua na ordem do dia, que é o de saber como é que o processo artístico pode fazer parte do discurso científico. Algo com que eu e outros colegas continuamos a debater-nos, porque quando trouxemos a arte para as Universidades e para os Laboratórios de Investigação esquecemo-nos que o seu processo de produção de conhecimento, era distinto, e muito, do método experimental que é a base de produção do conhecimento em ciência.

Heitor Alvelos

A abordagem do Heitor é como ele diz pouco ortodoxa, mas revejo-me totalmente nela. Não sei se por ter restado alguma costela dos tempos que passei em engenharia, mas não consigo ver a investigação científica de outra forma. Para o Heitor a Arte a partir do momento em que entra pelas portas da Universidade adentro tem de se subjugar ao método de trabalho desta, tal como acontece com qualquer outra área de trabalho. Ou seja, uma investigação científica seja um doutoramento ou qualquer projecto de investigação, não pode nunca escudar-se detrás da Esteticização ou do Hermetismo. O objecto de estudo tem de se dar à Mediatização e à Comunicabilidade, correndo o risco de se encerrar nos meros subjetivismos, esoterismos ou transcendências do processo de criação artística. Não cabe na discussão científica o inexplicável, ou o mero interpretativo, porque a ciência precisa de um edifício seguro de sustentação das ideias e conceitos capaz de suportar um pensamento lógico.


Na discussão falou-se também muito dos processos atuais de Open Publishing, dos processos de filtragem de informação, da automação da busca, do afunilamento dos conteúdos. O Heitor levantou uma questão deveras pertinente, "se vivemos numa sociedade com acesso global a praticamente todo o conhecimento produzido e em produção, como se explica que a grande maioria de pessoas, as massas, continuem a seguir de enfiada as celebridades da música pop, do cinema mainstream ou da literatura do momento?" E isto leva a um outro ponto, "apesar de termos canais à disposição para dizer tudo o que nos vai na cabeça, o que é que nos faz acreditar que os outros nos têm de ouvir a nós?"

Diapositivo de Heitor Alvelos

O Pedro Branco trouxe ainda para a discussão as aulas de Stanford dadas para mais de 100 mil alunos em simultâneo que nos levou à discussão da aprendizagem e auto-aprendizagem, acabando por nos deixar a defender que mais do que nunca cada indivíduo precisa de contar consigo próprio como o principal filtrador de informação. Acabaram-se os tempos em que podíamos delegar essa função nos gatekeepers, porque agora mais do que nunca, informação e contra-informação co-existem no mesmo espaço e no mesmo tempo, e apenas cada indivíduo pode verdadeiramente discernir o que melhor lhe serve em cada momento.

agosto 21, 2011

Eurogamer: dos hardcore gamers à moral


Aqui fica a referência para os dois artigos que publiquei na Eurogamer este mês de Agosto. O primeiro diz respeito às diferenças entre os hardcore e os casual gamers, em termos emocionais. Fala sobre o modo como estes olham para o jogo e o sentem e o que os impele a continuar a jogar.


No segundo artigo, publicado ontem, falo de novo sobre as questões da violência nos jogos, agora a partir da perspetiva da moral, desmontando os mecanismos que desenvolvem a moral em termos evolucionários. É um texto longo para revista, mas muito curto para explorar as várias vertentes que ainda ficam ali por dizer. De qualquer modo abre o assunto e deixa os links para quem queira saber mais.


abril 30, 2011

Eurogamer #3: "Prazer nos Videojogos"


Saiu hoje o meu novo texto na Eurogamer dedicado ao modo como funciona o prazer na arte dos videojogos, dando destaque a aspetos de familiaridade e discutindo o valor das séries. Podem ler aqui.

abril 02, 2011

Colaboração com a Eurogamer

Iniciei esta semana uma colaboração com uma revista online portuguesa, a Eurogamer, que deverá funcionar em modo quinzenal. Vamos ver como corre, sinto que pode ser muito interessante o contacto com um público mais genérico do que aquele que me visita no Virtual Illusion, e espero também que as minhas contribuições representem alguma mais valia para o público da revista nacional.
A Eurogamer é uma rede de sítios web focada no domínio dos videojogos com análises, vídeos, foruns, etc. Nascida em Inglaterra em 1999, alargou-se a outros países e línguas - Alemanha, França, Espanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Republica Checa, Suécia, e Portugal. A edição portuguesa da Eurogamer existe desde Maio de 2008 e é coordenada pelo Jorge Soares a partir de Braga.

O meu primeiro artigo, Os Pássaros Zangados, foca-se sobre o sucesso de Angry Birds (2010) e das plataformas mobile. Discuto um pouco as estratégias de desenvolvimento de um jogo para um mercado mobile atendendo ao caso particular de Angry Birds. Podem ler o artigo na Eurogamer.